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Como cuidar das plantas no frio?

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Alessandro Terracini

Alessandro Terracini


Chegou a estação mais fria do ano. Com isso, surgem algumas dúvidas em relação aos cuidados com as plantas daquele lindo jardim que construímos nas últimas semanas. Vamos a algumas dicas e explicações antes de tomar um chocolate quente curtindo a natureza que cultivamos e fizemos crescer em nossa casa!
Quais espécies são mais adaptadas ao inverno?

Veja algumas espécies de plantas que se dão bem no inverno


As azaleias (Rhododendron simsii) são arbustos de floração abundante que devem ser cultivados em sol pleno 

Originária do Japão, China e Coreia, a Camélia (Camellia japonica) dá flores brancas, cor-de-rosa, vermelhas e até bicolores durante o outono e o inverno.

Plantação de caquis. O caquizeiro (Diospyros kaki,) é originário da China e foi trazido ao Brasil por imigrantes japoneses no início do século 20. A árvore aprecia clima ameno e frio.

Figueira (Ficus) do Parque da Luz, no Centro de São Paulo. Há mais de 750 espécies de figueira, em geral árvores -algumas de grande porte-, embora existam também na forma de arbustos .

A Gardênia (Gardenia jasminoides) é uma planta arbustiva que chega a atingir dois metros de altura. Suas flores são extremamente perfumadas e suas folhas de um verde escuro são perenes  

A Jabuticabeira (Myrciaria cauliflora) é nativa da Mata Atlântica. De crescimento lento, leva cerca de dez anos para começar a produzir frutos 

Flor da árvore conhecida como pata de vaca (Bauhinia forticata). Nativa da Mata Atlântica, possui belas flores e é muito usada como medicamento 

Pomar com pessegueiros (Prunus persica), árvore de pequeno porte, nativa da China e de bela floração cor de rosa 

A Primavera (Bougainvillea glabra) é uma trepadeira lenhosa que também pode ser cultivada como arbusto. Tem florescimento abundante e colorido

O ipê roxo (Tabebuia impetiginosa), nativo da América do Sul, tem crescimento moderado a rápido e pode atingir dois metros de altura. A floração é abundante e acontece no final do inverno 

Durante os meses de junho, julho, agosto e setembro, no sul e no sudeste do país, algumas espécies se cuidam sozinhas. Elas entram em um processo semelhante à hibernação dos animais e simplesmente adormecem. São plantas que diminuem a velocidade de seu crescimento vegetativo e acumulam energia para florescer com força total depois do frio. Entre elas, encontram-se muitos arbustos e árvores, que necessitam de poda de limpeza nesta época.
Por outro lado, algumas espécies carecem de mais atenção. Os canteiros de hortaliças, por exemplo, podem ser cobertos por uma camada de folhas e galhos secos, técnica que servirá como isolante térmico, além de repor a matéria orgânica, melhorando a fertilidade e a textura do solo.
A série de cuidados possíveis durante o frio inclui, ainda, no caso de espécies maiores tais como árvores e arbustos, a remoção de galhos secos, malformados e doentes para que a luz do sol se distribua melhor por toda a superfície da planta.
Outra dica: durante o inverno, regue as plantas somente quando a terra começar a secar, porque o frio reduz a evaporação da água.

Espécies que gostam do frio

Vale lembrar que algumas espécies atingem seu esplendor justamente no tempo gelado. Por isso, vale a pena saber como podar, adubar e proteger cada uma delas conforme suas necessidades e características, uma prática que pode garantir um jardim florido durante todas as estações do ano.
Ipê roxo, pata de vaca, primaveras, camélia, azaleia e gardênia são boas dicas para o cultivo no inverno. Também ficam bonitas nessa época árvores frutíferas que perdem folhas: jabuticabeira, caquizeiro, figueira, pessegueiro e pereira.
Aproveite o inverno para combater pragas e doenças: como a maioria delas reduz sua proliferação neste período, é um bom momento para controlá-las de forma mais eficiente. Tenha cuidado com as exceções à regra: algumas doenças provenientes de fungos aumentam, principalmente em regiões com longos períodos chuvosos.
Para ministrar tratamentos de doenças em plantas, como fungicidas e remédios para controle de pragas, entre outros, é indicado contar com o trabalho de um profissional jardineiro, agrônomo ou paisagista.Link

Falta espaço no JARDIM ? Monte uma estante VERDE !

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Jardim na estante é fácil de montar e ocupa pouco espaço; inspire-se !











Artista japonês Maico Akiba

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 Suas peças muitas vezes refletem o passar do tempo, com texturas enferrujados e crescente musgo.

Akiba série Sekai 'apresenta animais de todo o mundo levando um pouco de civilização em suas costas.
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Plantadores para qualquer espaço

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Localização: apenas online
Especialidade:  Mercadorias Modernas para Jardinagem

Plantas para Jardins Verticais

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Jardim para local semi-sombreado, composto principalmente de epífitasFoto de Bosc d'Anjou
Jardim para local semi-sombreado, composto principalmente de epífitas
Foto de Bosc d’Anjou
Os jardins verticais apresentam algumas adversidades que um jardim tradicional não tem. Isso acaba restringindo um pouco o número de espécies ornamentais disponíveis para compor este tipo de jardim. Assim, montamos um artigo com dicas para auxiliar no planejamento e escolha das espécies que vão compor seu jardim vertical. Aproveite!
Em primeiro lugar, precisamos saber que um jardim vertical típico não comporta plantas com grandes raízes ou com raízes agressivas. Pois estas além de não terem espaço para crescer, ainda podem acabar danificando a estrutura de suporte. Outro motivo para se evitar grandes raízes, incluindo árvores e arbustos é o peso demasiado da planta e do substrato correspondente sobre a estrutura. Mas, nada impede que se crie um jardim com árvores e arbustos, a questão é que esta escolha deve ser feita antes mesmo da construção do prédio, para que se calcule adequadamente a carga a mais que essas plantas vão adicionar.
Outro fator que deve ser levado em consideração é a incidência de ventos e luz solar direta. Em jardins verticais localizados em fachadas de prédios por exemplo, o sol e os ventos intensos podem ser impeditivos para muitas espécies. Assim, deve-se evitar plantas com grande necessidade de água, como também plantas com folhagem macia e delicada. No entanto, jardins verticais protegidos e em locais semi-sombreados permitem espécies que não se adaptariam às condições anteriores.
As plantas também devem preferencialmente ser perenes. Do contrário, o jardim demandará manutenção constante, o que é contrário aos princípios de sustentabilidade que andam junto com os jardins verticais. No entanto, há uma situação em especial que pede jardins verticais com plantas anuais, aqueles destinados à cultura de plantas hortícolas, sendo estas, sem sua grande maioria plantas anuais. Nestes jardins há que se cuidar que às plantas estejam ao alcance das mãos.
De forma geral, é uma boa saída escolher plantas epífitas ou rupícolas para jardins verticais. Estas plantas, geralmente se adaptam muito bem às condições de pouco substrato, ventos e outras adversidades. Outras opções bem interessantes são forrações rústicas, que muitas vezes são úteis em acrescentar um colorido diferente ao jardim. Lembre-se que uma boa parte do custo de um jardim vertical pode vir da aquisição das plantas, que por serem perenes, tendem a ser um pouco mais caras. Não será nada bom ter que substituir uma parte delas após um tempo de implantação, principalmente se o jardim estiver situado em local de difícil acesso.
Leve sempre em consideração, na escolha das plantas, à disponibilidade de água e a frequência de irrigação possível. Assim não corre o risco de plantar samambaias, onde possivelmente só podem viver cactos.Link
Abaixo, algumas sugestões de plantas para jardins verticais:

Orquídea-bambu

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As volumosas touceiras de orquídea-bambu revelam flores, geralmente róseas, que encantam pela delicadeza


Foto: Gui Morelli 

Com mais de 35 mil espécies, as orquidáceas compõem uma das maiores famílias botânicas. As representantes são encontradas nos cinco continentes e, devido à grande diversidade, existem variedades adaptadas ao frio ou ao calor, à alta ou à baixa umidade do ar e ao sol pleno ou meia-sombra. Sem contar as variadas formas, cores e tamanhos das flores.

Mesmo com tanta multiplicidade, uma espécie despertou a atenção dos paisagistas e ganhou espaço nos jardins de todo o Brasil. Trata-se da orquídea-bambu ou arundina (Arundina bambusifolia) que, embora seja nativa de Myanmar, no sul da Ásia, ajustou-se muito bem ao clima tropical do País e floresce abundantemente durante quase todo o ano.



Segundo Solange Menezes, orquidófila e presidente da Sociedade Orquidófila Cantareira (Socan), da capital paulista, a planta pode chegar a 1,50 m de altura e formar touceiras volumosas, por isso, é comumente empregada como cerca-viva. "Não é usada em decoração de ambientes e nem desperta interesse como orquídea de coleção, mesmo tendo preço acessível. Seu principal mercado é o de paisagismo, pois combina muito bem com outras vegetações e fica perfeita quando disposta junto a muros e paredes ou constituindo conjuntos no meio da área verde."



Para Carlos Rodaka, que produz a espécie na empresa Premium Seeds, de Florianópolis, SC, outros atrativos da orquídea-bambu são crescimento rápido, flores e folhagens bastante ornamentais e fácil cultivo.

As flores medem cerca de 6 cm de diâmetro e duram dois dias, mas como são sequenciais, ou seja, desabrocham novas diariamente, permanece florida por longos períodos. A tonalidade mais conhecida é a rosa-claro com labelo (pétala modificada) pink, mas também há branca, lilás e branca com labelo róseo. "A floração se estende da Primavera até meados do Outono. Em regiões de clima quente e úmido, essa temporada é prolongada", afirma Rodaka.Link

Dicas de Cultivo de SUCULENTAS

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1. Sobre Perlite, quando fui perguntada sobre um substituto no Brasil.
Minha resposta:
ela pode ser um substituto da areia, ideal para crescimento de raizes, abosorve e segura ar e umidade e melhora a drenagem...O perlite é uma rocha vulcanica e uma vantagem é ser mais leve. Não sei o nome aí no Brasil, mas peça por Perlite mesmo ou rocha vulcanica, são umas pedrinhas, parece cal, super fininho e super leve...

Tiko Santos Jr respondeu - areia grossa de rio (não serve areia da praia, pois essa contém sal), que pode ser encontrada em lojas de material de construção, a preços módicos;
- turfa (uma espécie de substrato vegetal, muito utilizada em bonsais);
- terra vegetal (um composto orgânico à base de cascas de plantas, principalmente palha de côco), bastante utilizada como substrato para samambaias.

Há quem utilize também Vermiculita, outro mineral utilizado em bonsais para "aerar" o solo, e que auxilia inclusive na manutenção de uma temperatura aceitável para plantas expostas diretamente à luz solar (como os cactos, por exemplo). Particularmente, não uso Vermiculita, pois pode ser tóxica, existem relatos de que a exposição ao amianto e basalto sejam prejudiciais ao longo do tempo.
Se quiser ler mais sobre a perlita, clica aqui.

2. Dica da Josi Cardoso - Para manter as Suculenats saudáveis
Josi Cardoso, aquela de São José, Santa Catarina, que tem a coleção de suculentas mais lindas que eu já vi, elogiada por todos, sem exceção, disse que usa Captan, encontrada nas agropecuárias e uso fertilizante da forth 4-14-8. uma vez a cada 15 dias.


3. Pergunta de Andreia Nascimento - Fanpage
Sou de SP..aqui chove um monte... as minhas suculentinhas além de frio estão encharcadas...o que faço??!!
Retirar elas da chuva, coloca num lugar onde tu possa cobri- las, é o que faço com as minhas, além de ter o solo bem drenado, sem pratinho em baixo do vaso. Sabe o que eu fazia também, era cortar aquelas garrafas de 5 ou 7 litros de água, então ficava igual aqueles protetores de bolo, sabe? na hora que começar a chover é só colocar nos vasos...funcionava bem. Se elas continuarem encharcadas, provavelmente vão apodrecer.

Outra ideia é da Jill Ingram Coleman,  veja foto é genial...pode proteger da chuva e sol, sem esconder a planta..o que acharam? compartilhem se gostarem..Ah esqueci de dizer são pratos de plastico...mas vc pode usar o que achar razoável.




 Quer saber mais sobre regas, clica aqui.
4. Pergunta sobre o melhor substrato.
Eu costumo usar o Substrato próprio para cactos e ainda colocava um pouco de areia 2 para 1 (areia de construção) para baratear rs...
Areia de praia não é recomendada, nunca usei, mas tem uma leitora aqui no blog a Rute que usa e não tem problemas e sobre isso eu estava pensando...Muitas suculentas tem seu habitat natural na praia, regiões oceânicas..e agora?? rsrs

Outro leitor aqui do blog (Dasts) sugeriu utilizar areia de filtro de piscinas, que evita a compactação e tem ph neutro e tem procedência confiável, enquanto que a arei de material de construção pode ter alguma mistura, aí envolveria um processo de esterilização e peneira.


5. Dica de Cecilia Peres - Chá de Casca de Banana - Grupo Troca de Plantas Portugal - Facebook 
É rico em PK ajuda as plantas á sua floração, eu uso nas Orquídeas.
Ferver 5 cascas de banana em 1,5 litros de água. Deixe arrefecer e cada 0,5 l. mistura num litro de água e rega as plantas cada 15 dias. O N faz as folhas das plantas demasiado grandes.


6. Dica de Cecilia Peres -  Facebook As Minhas Plantas -
Por muito que goste de uma flor ou planta, nunca compre uma planta doente, ela contagiará as outras.
Verifique as folhas e os raminhos e certifique-se que não tem praga nem estão doentes, o gosto pela planta pode não compensar se pegar a doença ou praga a outras.
Recuse plantas cujas raízes saem pelos furos de drenagem e muitas raízes no topo do vaso.
Ao escolher uma planta escolha aquela que tiver mais brotos por abrir.
Logo que possa troca a terra, pois se estiver envasada em turfa, rapidamente irá perder-se, pois a turfa seca em volta do tronco e será difícil a rega, a turfa não tem qualquer alimento para elas.


7. Dica de Cecilia Peres - Fanpage Facebook As Minhas Plantas -
Ouço muitas vezes dizer às pessoas qque compram flores:
Vou comprar, mas morrem logo.
O que costumam fazer quando compram uma planta?

Normalmente as plantas veem envasadas em turfa. A turfa, só serve para enraizar e transporte. As plantas quando veem dos viveiros, veem muito adubadas, depois deixam de o ser. a turfa seca e as plantas secam e morrem.
...
Aqui fica um conselho:
Quando comprar uma planta, desenvase- a e com um palito de espetada tente desembaraçar as raízes o maior numero possível coloque terra nova misturada com alguma areia, para que haja uma boa drenagem no solo. Regue a planta, e deixe-a durante alguns dias à sombra.


8. Minha Dica - Planejamento
Quando for plantar, transplantar, plantar aquelas mudas de galhos, compre toooooddooooo material necessário antes de começar e a mais, se sobrar você vai acabar por utilizar mais tarde, não é dinheiro mal gasto. Não faça como eu, compro o suficiente e o que eu acho suficiente nunnnnnca é suficiente, sempre falta substrato, depois falta a areia, depois fica faltando vaso..
Desta vez trouxe as mudinhas de Portugal, sai de lá achando que tinha trazido diversas espécies...me enganei, acabei pegando muitas iguais e deixei várias sem pegar. Então se programe, faça uma lista do que tem e do que quer ter, por exemplo eu queria fazer arranjos, mas com pouca diversidade de espécies, eles não ficam muito atraentes.

Aí comprei vasos e terra achando "isso dá e sobra" ledo engano, no inicio faltou substrato e perlite aí dei aquela economizada. Resultado agora estou mexendo novamente nos vasos...Super errado, agora era o momento das mudinhas se assentarem e iniciarem aquele crescimento que a gente tanta espera. Custo benefício zero, pois pode perder as mudas que compraram ou ganharam. Certo??

9. Todas as suculentas devem ficar ao sol? 

Sim, a maioria delas prefere sol direto, mas procure pesquisar, pois algumas preferem sol apenas durante parte do dia. Se você notar que sua suculenta está ficando com as folhas murchinhas e amareladas é sinal que sua suculenta está precisando de mais sol. Sinceramente não me lembro de ter visto alguma suculenta que morreu por excesso de sol, ela apenas muda sua coloração, o que chamamos de estar sob stress. 





Link Fotos Josi Cardoso

Flores perfumadas

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Além do colorido, as flores perfumadas encantam pelo cheiro que exalam



Foto: Evelyn Müller

BOCA-DE-LEÃO

A boca-de-leão (Anthirrhinum majus) recebeu este nome por causa de suas flores em formato de tubo que, quando apertadas, lembram a boca do famoso felino africano. Produzidas em diversas cores no Inverno e na Primavera, apresentam um aroma agradável. Deve ser cultivada sob sol direto em terrenos muito bem adubados e drenados, com irrigação frequente. Gosta de temperaturas mais baixas e se mantém bonita por apenas um ano, precisando ser substituída após este período.


Foto: Fernanda Preto

NARCISO

As flores amareladas e vistosas do narciso (Narcissus x cyclamineus) também se destacam pelo aroma suave. Formadas no final do Inverno e início da Primavera, elas aparecem solitárias na ponta da longa haste floral. Necessita ser plantado em canteiros sob sol direto e em locais com clima ameno, como no Sul do Brasil. Multiplica-se facilmente.


Foto: Patrícia Cardoso

LAVANDA

Também chamada de alfazema, a lavanda (Lavandula angustifolia) é uma planta aromática com 60 a 90 cm de altura, originária da região do Mar Mediterrâneo (entre a Europa e a África). Suas pequeninas flores lilases, azuis ou roxas surgem durante o Verão. Para se desenvolver bem, precisa ser colocada em canteiro bem adubado e receber sol direto. Como gosta de clima frio, seu cultivo é indicado para locais de temperaturas amenas.


Foto: Evelyn Müller

MANACÁ-DA-SERRA

Árvore de pequeno porte (com 3 m de altura, em média), o manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis) produz flores perfumadas grandes. Formadas geralmente no Inverno, elas mudam de cor com o tempo! Inicialmente brancas, vão ficando lilases e quando se desprendem dos ramos estão roxa-escuras. Originário do Brasil, pode ser reproduzido por semente, alporquia ou estaquia.


Foto: Evelyn Müller

JACINTO

O jacinto (Hyacinthus orientalis) apresenta perfume adocicado e intenso. Suas flores em formato de espiga desabrocham na Primavera e podem aparecer em seis tonalidades: branca, amarela, rósea, vermelha ou azul. Muito utilizado em arranjos florais, deve ser cultivado em vasos ou canteiros bem drenados e longe da luz solar direta. Esta espécie aprecia baixas temperaturas.


Foto: Patrícia Cardoso

JASMIM-ESTRELA

A delicadeza e a doce fragrância são as marcas do jasmim-estrela (Jasminum nitidum). Com ramos longos e pendentes, é cultivado junto a cercas, grades ou recobrindo pórticos e pergolados, tal qual uma trepadeira. Suas folhas são verde-escuras brilhantes, ao passo que as flores em formato de estrela são brancas e aparecem na Primavera-Verão. Gosta de luz solar direta e terrenos bem drenados, não tolerando geadas.


Foto: Gui Morelli 
ROSA

A mais popular das flores alia beleza e perfume inconfundíveis. Cultivada isoladamente em jardins ou também em conjunto, a rosa (Rosaceae) floresce durante o ano todo. Com altura média de 2 m, precisa de terra fértil e permeável para se desenvolver adequadamente. Prefere temperaturas amenas e, por isso, suas floradas são mais intensas no Sul do Brasil e nas regiões serranas.Link 

Dubai sustentável

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Apelidado simplesmente como Dubai Sustainable City, projeto visa criar uma comunidade residencial que produza 50% de sua própria energia através de painéis solares.








(Fonte da imagem: Reprodução/Diamond Developers)
Uma cidade sustentável, repleta de áreas verdes, que não emite poluentes e produz 50% de sua própria energia através de captação da luz solar. Por mais incrível que pareça, não estamos descrevendo uma utopia fictícia retirada de alguma história em quadrinhos ou filme de ficção científica. Estamos falando do “Dubai Sustainable City”, um enorme complexo residencial que está sendo construído em Dubai, nos Emirados Árabes.

Ao todo, a cidade terá 46 hectares e aproximadamente 5,5742 m² de painéis solares responsáveis por gerar 50% da energia de toda a comunidade. Sistemas inteligentes de distribuição serão responsáveis por diminuir em 30% a demanda de água nos prédios, enquanto programas de incentivo à reciclagem tentarão diminuir a quantidade de lixo no local.

A primeira fase de construção da Dubai Sustainable City – que corresponde à entrega de 100 das 550 vilas residenciais que irão compor a cidade – está prevista para ser concluída até o fim de 2014. A segunda etapa, por sua vez, só estará completa no ano de 2016.Link


DOIS ESTADOS BRASILEIROS ESTÃO EM LISTA DOS PROJETOS MAIS SUSTENTÁVEIS DO MUNDO

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Cidade Pedra Branca, em Palhoça, e Parque da Cidade, em São Paulo, aparecem na lista elaborada pelo Programa Climate Positive Development, da Rede C40 a da Fundação Clinton (Programa Clinton Climate Initiative Cities –Iniciativa Comunidades Sustentáveis), que, juntamente com os outros projetos fundadores, demonstrarão estratégias positivas para o clima, estabelecendo um forte exemplo ambiental e econômico a ser seguido pelas cidades.
A Cidade Universitária Pedra Branca defende o conceito de Urbanismo Sustentável, integrando uma preocupação com os pedestres, com as construções sustentáveis e a quantidade de espaços públicos, além de toda uma infra-estrutura de alta performance desenvolvida para as áreas de tecnologia e saúde.
Pedra Branca - 18 mais
O Parque da Cidade inspira-se no conceito Cidades Compactas, onde tudo está concentrado em um mesmo espaço. A sustentabilidade incorpora a preservação ambiental e o compromisso com a promoção do desenvolvimento humano, econômico e cultural. O conjunto de soluções considera metas em otimização do uso do solo, saúde e sociedade, transporte e acessos, redução na emissão de CO2, construção de rede, além de gestão da água, energia e resíduos.
Parque da Cidade - 18 mais
Os outros projetos fundadores são: Victoria Harbour e Barangardo (Austrália), Menlyn Maine (África do Sul), Magok Urban Project (Japão), Mahindra World City e Godrej Garden City (Índia), Panamá Pacífico (Panamá), Project Zero (Polônia), Stockholm Royal Seaport (Suécia), Albert Basin (Irlanda do Norte), Elephant & Castle (Inglaterra) e os americanos Dorckside Green, Ecodistricts, Treasure Island, Oberlin e Waterfront Toronto.Link

9 exemplos de área externa

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De quintais grandes a varandas, espaços ao ar livre tem sido grande prioridade entre os proprietários de casas. Escolhemos uma grande variedade de tamanhos e estilos para você se inspirar. Cada espaço é equipado para tirar o máximo de seu ambiente. Churrasqueiras, piscinas e abundância de sombras ajudam você a se motivar para atualizar suas áreas externas.
1. Varanda atrás da Casa
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Esta varanda traz um ar sereno parece este local perfeito, com pedras expostas que compõem muito bem com a madeira, e áreas de estar múltiplas, com vários núcleos em um ambiente só.
2. Sombrinha
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Às vezes, um lugar na sombra é tudo que você precisa para desfrutar o ar livre. Este banco de pedra curvo parece incrivelmente confortável e ainda combina com os seus arredores.
3. Vida ao ar livre
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Este caminho sinuoso através de um exuberante gramado traz visitantes para um paraíso de quintal. Paisagismo e iluminação exterior são apenas alguns dos elementos.
4. Suporte de pedra para Fogueira
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Lugar excelente para uma roda de amigos em um dia frio. Aproxima as pessoas e faz uso da área exterior da casa. Cadeiras tradicionais em um preto brilhante combinam com os acessórios exteriores da casa.
5. Casa Contemporânea
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Nada mais do que um conjunto de cadeiras é necessário para desfrutar deste quintal moderno, na Califórnia. As cores contrastantes de madeira – vermelho-laranja, azul da água e cadeiras azuis – imediatamente nos chama a atenção.
6. Quintal Elegante
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Este quintal pequeno com jardim transforma essa área em um local para festividades e diversão. Ótimas ideias de paisagismo podem ser tiradas daqui. Este lugar ficou com um jardim lindo.
7. Inspiração Européia
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Como uma cena em Provence, esta varanda tem um clima distintamente europeu. A treliça de glicínia-drapeado permite apenas a quantidade certa de raios solares até as cadeiras de pelúcia. Lindas!
8. O foco é a piscina
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Esta piscina semi-olímpica imita a forma da plataforma adjacente lindamente. Seu formato estreito torna um ajuste para muitos quintais em que os donos não sabem o que fazer.
9. Diversão Ensolarada
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Entretenimento ao ar livre é fácil com uma configuração como esta. O conjunto de jantar simples recebe um impulso de travesseiros estampados e lanternas rústicas, transformando a varanda toda coberta em uma extensão exterior da casa. Isso tudo, sem deixar o sol de lado.Link

10 Formas de Trazer o Exterior para o Interior

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Encontrei muitas sugestões nestes ambientes de como trazer o verde ou o EXTERIOR para o INTERIOR. Essa é uma super tendência atual – fato! Quem não precisa de um “respiro” de ambientes fechados, escritórios, e asfalto atualmente? Então vamos ver como é feita essa conversa?
1.Arranjos e Vasos Verdes Polpudos em Grande Quantidade
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Em muitos e muitos ambientes, o destaque da produção e ambientação ficava por conta dos vasos. Os arranjos dos mais variados estilos em geral se utilizavam de espécies duráveis, como folhagens, suculentas e orquídeas, e conversavam com o estilo da decoração.
2.Jardins Verticais, já foram hit, mas continuam sendo uma ótima opção.
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Em outras edições da Casa Cor, os jardins verticais já atuaram como verdadeiros protagonistas dos ambientes internos e externos. Agora que eles já fazem parte do repertório de projeto da maioria, aparecem de maneiras novas, como um complemento ao projeto de decoração, trazendo é claro, vida e verde aos ambientes.
3.Espécies simples e fáceis de cuidar, velhas conhecidas.
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Sabe aquelas plantinhas que você costumava ver na casa da sua avó? Então, elas estão reaparecendo em todos os lugares, tanto em ambientes internos quanto externos. Principalmente porque são espécies que se adaptam super bem ao nosso clima e são fáceis de cuidar. Junto com elas musgos e suculentas que também se encaixam nesta categoria.
4.Paisagismo de impacto visual, estilo contemporâneo, mas simples de ser executado.
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Os projetos de paisagismo em geral não utilizaram espécies mirabolantes, exóticas, ou jardins de alta complexidade. Seu impacto estava muitas vezes no design, nas cores, nos móveis, no desenho. Misturando gramas, pedriscos, espécies pontuais ou conjuntos, conseguiam um efeito bonito e que pode facilmente ser utilizado em áreas externas de qualquer tamanho.
5.Quadros que trazem o exterior para o interior.
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Fiquei encantada com a seleção de obras de arte em alguns ambientes, principalmente de fotografias. Estes dois especialmente abriam verdadeiras “janelas” para o exterior, nos transportando para lugares como uma rua tranquila e arborizada, ou uma vista deslumbrante do mar. Já estou pensando em qual parede da minha casa vou colocar uma foto dessas!
6.Plantas de pequeno porte, inseridas de forma criativa e charmosa nos ambientes.
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Essa é pra ninguém mais falar que não tem espaço para um vasinho ou uma hortinha! Vasinhos pequenos apareceram das formas mais inusitadas e charmosas. Desde que tenham a iluminação e manutenção correta, eles podem sim trazer um toque de verde para qualquer ambiente! Por serem fáceis de transportar também pode ser feito um rodízio de vasos para que eles fiquem mais saudáveis.
7.Composições de vasos, práticas e fáceis de encaixar em áreas pequenas ou internas.
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Olha que graça essa composição de vasos, e ainda mais este suporte vertical com floreiras quadradas! São soluções que cabem até na minha varandinha, rs. Falta um up no seu ambiente, seja interno ou externo? Um belo vaso, com uma espécie bonita e bem cuidada, com certeza resolve isso!
8.Revestimentos e detalhes típicos de exteriores, trazidos para os os interiores.
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Essa parede do banheiro revestida em pedra rústica, trazia a sensação de que você estava em um daqueles banheiros à céu aberto sabe? Acho que o Sig Bergamin andou olhando minhas ideias, rs. Porque quero fazer algo parecido no meu banheiro do apê! Mais detalhes em breve. Enfim, revestimentos como pedra, deck de madeira, pastilhas, detalhes como fontes, espelhos d’água, trazem a sensação de que estamos lá fora, mesmo estando em ambientes internos.
9.Refinamento de projeto de áreas externas, com as mesmas tendências e preocupação de áreas internas.
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Muitos ambientes de interiores tinham áreas externas, que foram decoradas com a mesma preocupação e tendências dos ambientes internos. Não tem porque só jogar uns móveis feiosos na varanda, assim é claro que nunca será usada. É preciso pensar no conforto, na iluminação, nas cores, na decoração, etc… Da mesma forma, os ambientes de paisagistas apresentaram a mesma preocupação com a composição, com o desenho, com as cores, com as tendências atuais, que teria um profissional de interiores.
10.Áreas externas que funcionam como um prolongamento de áreas internas.
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O ambiente mais comentado, do Migotto, tinha uma área externa enorme, super linda, seguindo o mesmo estilo e cores dos ambientes internos. E assim aconteceu com muitos outros ambientes de arquitetos e decoradores, que decoraram à sua maneira, espaços externos de vários tamanhos e estilos diferentes.Link

Casas cobertas com plantas

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Os noruegueses se orgulham de sempre tentarem viver em harmonia com a natureza – e um dos maiores exemplos disso são as casas cobertas de plantas.
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Atualmente, essas casas com tetos que mais parecem campos de pasto podem parecer bizarras, e é meio difícil imaginar como seria morar em uma delas – você imagina a infestação de insetos? A maioria dessas casas não é mais habitada, mas foi transformada em museu.
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O processo para fazer com que essas plantas cresçam é um pouco mais complicado do que jogar sementes nos telhados. Primeiramente, casca de bétula é colocada em cima dos telhados. É um material muito resistente e encontrado em todos os cantos do país. Depois camadas de turfa são colocadas e cobrem as cascas de bétula.
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A camada de turfa precisa ser muito grossa – se for mais fina do que 20 centímetros, o material não agüenta um dia quente de verão. E o teto precisa ser muito resistente já que, quando chove, a turfa pesa 80 quilos por metros quadrados.
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Os noruegueses não fazem isso por mera estética. A turfa acaba protegendo a casa do calor no verão e das tempestades de neve no inverno.
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Fonte e fotos: Hypescience  Link

Boskke Brasil natureza em vaso invertido

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A Boskke chegou para liderar a evolução da jardinagem. Adaptamos as ferramentas e os produtos convencionais do ramo para complementar o estilo de vida urbana contemporânea.
Nossa empresa incentiva o uso de flores e plantas em decorações criativas e leva a natureza para dentro de casa e  local de trabalho.


Acreditamos que um espaço com muitas plantas não é só bonito e decorativo, também aumenta o oxigênio e filtra o ar, trazendo maior vitalidade para o ambiente. Essas são as razões por quais desenvolvemos nossos produtos.
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Em pouco mais de uma década, mais da metade da população viverá em áreas densamente povoadas  em ambientes urbanos.
A Boskke assumiu a responsabilidade de melhorar a vida nas cidades com a ajuda de equipamentos de jardinagem evoluídos que são fácil de utilizar e elegante de se olhar.

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Conviver com plantas se torna fácil com os nossos produtos, independente de ser ambiente interno ou externo - grande ou pequeno.
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Boskke - a idéia por trás da marca:
A palavra deriva de 'bosky' que no inglês antigo significa " pequena floresta , bosque”, que é exatamente o que você poderá criar com nossos designs.  
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Sobre o Sky Planter:
O Sky Planter, produto pioneiro da empresa, foi desenvolvido por Patrick Morris e modificou por completo a maneira em que mantemos plantas. Literalmente colocando a jardinagem de pernas para ar, o Sky Planter te dá a oportunidade de tirar seus vasos dos cantos escondidos elevando-os ao alto para a apreciação da beleza das plantas de uma maneira inusitada.
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    • Desafia a gravidade, o Sky Planter inova totalmente o conceito cultivar plantas e flores em casa e no trabalho.
    • Dá a oportunidade de tirar seus vasos dos cantos escondidos, elevando-os ao alto para a apreciação da beleza das plantas de uma maneira inusitada.
    • Reduz a rega das plantas em até 80%.
    • Purifica o ar através de filtros naturais da planta.
    • É uma solução prática para pequenos espaços.
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    Namba Parks – shopping ecológico

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    Já imaginou fazer suas compras e desfrutar de ampla área verde com cachoeiras, riachos e rochas? Esse local existe no Japão: é o Namba Parks que fica em Osaka. A impressão é que uma floresta que cresceu no meio do shopping center.
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    O Namba Parks possui uma área total de 32 mil metros quadrados – o parque foi construído onde era o antigo estádio de beisebol da cidade, inaugurado em outubro de 2003. O projeto foi selecionado como um dos vencedores do concurso asiático Urban Land Institute’s (ULI) 2009 Award of Excellence. Complexo empresarial e comercial projetado por Jon Jerde Associados, também participaram dos projetos do Canal City Hakata (Fukuoka), Riverwalk Kitakyushu e Roppongi Hills (Tokyo).
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    Namba Parks é uma peça realmente incrível de arquitetura, um lugar onde você vai passar metade do tempo fazendo compras e outra metade admirando o design. Consiste em um arranha-céu de 30 andares com torre e 120 lojas no Shopping Center, com muitos restaurantes e cinema, e oito andares com jardins em terraços.
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    Além de fornecer um componente altamente verde em uma cidade onde a natureza é escassa, o parque inclui bosques de árvores, aglomerados de rochas, penhascos, gramado, riachos, cachoeiras, lagoas e terraços exteriores.
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    É um oásis na cidade onde as pessoas podem desfrutar de árvores e flores durante uma caminhada e pode descansar nos bancos. É um espaço ecológico, comercial, empresarial e cultural de Osaka! Link

    Aproveitando a diferença

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    O jardim foi planejado com a preservação e integração das espécies já presentes no terreno


    Foto: Tatiana Villa | Para manter a harmonia com a vegetação 
    Ao planejar o projeto paisagístico desta residência localizada na Serra da Cantareira, na capital paulista, o engenheiro agrônomo e paisagista Luiz Felipe Rudge Leite, de São José do Rio Preto, SP, preservou todas as espécies existentes no terreno, já que o lugar integra uma área de proteção ambiental.

    Foto: Tatiana Villa | Canteiro com nandina
    "Justamente por ser uma região de serra, há um declive muito acentuado nos fundos do lote. Diante disto, o jardim foi criado em cinco patamares", esclarece.

    Foto: Tatiana Villa | Continuação do canteiro, agora acompanhado 
    A ideia principal foi projetar a área verde em "cascata" para aproveitar o desnível, formar planos e evitar uma grande aglomeração de plantas. "Os planos são bem marcados, sendo que um complementa o outro sem esconder ou tirar a visão", descreve.
    Foto: Tatiana Villa | Caixas de ferro foram usadas como floreiras, 
    Para manter a harmonia com a vegetação existente, foram adotadas espécies com folhagem vistosa, como estrelítzia (Strelitzia reginae), mil-cores (Breynia disticha) e bambu-mossô (Phyllostachys pubescens).
    Foto: Tatiana Villa | A alpínia esconde a casa de máquinas que fica 
    As bordaduras e a passarela de madeira delimitam o jardim junto à fachada. Esse material também foi empregado em forma de dormente para dar acabamento ao canteiro com nandina (Nandina domestica) e estrelítzia.
    Foto: Tatiana Villa | Alpínia
    Alpínia
    O nível mais alto abriga um pequeno solário, cujo chão é revestido por pedriscos. Caixas de ferro foram usadas como floreiras, onde estão dispostos fórmio (Phormium tenax), agave-dragão (Agave attenuata) e azulzinha (Thunbergia grandiflora).
    Foto: Tatiana Villa | Agave-dragão
    Agave-dragão
    "Cada planta foi escolhida considerando porte, forma de crescimento e importância para aquele local. Por exemplo, a alpínia (Alpinia purpurata) esconde a casa de máquinas que fica ao lado da escada", relata Leite.

    Foto: Tatiana Villa | Estrelítzia
    Estrelítzia
    Foto: Tatiana Villa | Nandina

    Quais tipos de plantas ter no apartamento?

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    por Thiago H. Arasaki
    Você pode ter praticamente qualquer espécie de pequeno porte em seu apartamento, mas as mais indicadas são aquelas que necessitam de pouca luz direta e fácil manutenção.

    Use plantas que se adaptam bem a espaços internos, como azaleias, violetas, gérberas, bromélias, samambaias, palmeiras fênix e avencas. Veja a seguir algumas dicas.



    Mesmo os apartamentos não tendo jardim, eles podem ser floridos. Espécies que sobrevivem a locais fechados, que não precisam de sol direto, existem e são muito bonitas. Elas precisam de pelo menos 6h de luminosidade durante o dia. Só cuide com o choque térmico e para não colocar as plantas em locais onde tenha ar-condicionado. 
    Uma grande dica para quem quer ter violetas em casa é não regar com água da torneira. Isso mesmo, não use água da torneira. As violetas não devem ser regadas com água que possua cloro, ou seja, use água da chuva, opções de água engarrafada vendidas no mercado ou outra fonte que não seja de água usada para nosso consumo tratada com cloro. 
    Para molhar as plantas de pequeno porte, utilize um borrifador. As maiores podem receber a água sobre elas. Para saber se a quantidade foi suficiente, observe se a água saiu pelo prato embaixo da planta – se sim, a água já está suficiente. Plantas para espaços fechados não gostam de muita água, como a avenca ou cactos, então cuide da dosagem: duas vezes por semana é suficiente. 
    Com mais espaço em casa, você pode optar por plantas como samambaias, que vão desde 1,20m até 2m. Outras opções são o chifre-de-veado, com aproximadamente 1m de altura e um pouco maior, o fícus, que se plantado em um vaso muito grande, com espaço para crescer pode até virar uma árvore. 
    Menores, com 60 a 80cm, estão a palmeira fênix, a avenca, que pode funcionar como trepadeira quando tem suporte. 
    Plantas ornamentais, como as que dão frutos, também são uma ótima escolha. Agora é só escolher que espécie combina mais com seu apartamento, arranjar um espaço e começar a cuidar do novo membro da família.Fonte:blog.giacomelli.com.br Link

    O jardim sensorial e suas principais características

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    por Arq. Prof. Ms. Beatriz Chimenthi


    O jardim, desde a antiguidade, sempre foi um espaço de lazer e prazer mesclando um paradigma de sonho e realidade. Através deste espaço, era possível viajar no tempo, experimentar sensações diferentes, promover encontros e entrar em contato com a natureza em sua mais exuberante expressão. 

    Segundo Michael Corajaud, o jardim é como fragmento de um sonho e deve ser compartilhado por todo e qualquer usuário, incluindo os portadores de algum tipo de deficiência -- visual, auditiva ou física. Os idosos também têm direito, com sua natural perda de mobilidade e diminuição dos sentidos. 


    Mas, infelizmente, grande parte dos jardins brasileiros, tanto residenciais quanto públicos, não atendem esta parcela da sociedade por conta da falta de adequação de seus espaços. Em sua maioria, os jardins não são adaptados aos portadores de deficiência e/ou idosos incluindo em seus espaços espécies inadequadas, sem falar de detalhes construtivos como rebaixos e desníveis que dificultam a circulação dos deficientes. 


    A ideia de criar um jardim sensorial residencial, com condições bastante peculiares, surgiu exatamente para amenizar toda essa dificuldade, além de proporcionar para esta parcela da sociedade o contato com a natureza em suas próprias residências. O projeto do jardim pode ser adaptado para varandas e até mesmo para o interior das casas. 


    O jardim sensorial deverá ficar suspenso a uma altura pré-determinada, considerando passagem tanto para cadeirantes quanto deficientes visuais e idosos. Este recurso garante o livre acesso a todos que queiram tocar ou cuidar das espécies com facilidade. 


    O jardim sensorial possui grande influência oriental, manifestando-se através de quatro sentidos do corpo humano: 

    • O tato, através das texturas das plantas, 

    • A audição, com os repuxos d’água, 

    • A visão, através das cores exuberantes e, finalmente 

    • O olfato com os aromas das espécies. 


    As espécies possuem diferentes texturas e através delas é possível garantir um resultado satisfatório, através do tato. Um bom exemplo disso é o caso das suculentas. Um pequeno jardim de cactos pode apresentar infinitas texturas e um resultado excelente principalmente considerando os deficientes visuais. 


    As pequenas fontes e repuxos d’ água também são responsáveis por agradáveis sensações e podem ser inseridas em qualquer jardim através de um simples sistema de bombeamento de água semelhante ao utilizado em aquários. O som emitido pela água é calmante e terapêutico segundo especialistas holísticos. 


    As cores exuberantes das flores e folhagens também garantem excelentes resultados no que se refere ao aspecto visual do jardim. Suas combinações podem considerar as mais infinitas gamas de cores. Petúnias, rabos de gato, violetas, lírios da paz, gerânios, ixoras e plumbagos estão entre as mais cotadas para pequenos vasos e jardineiras. O resultado policromático também pode variar conforme as estações do ano. 


    E, finalmente, os jardins sensoriais olfativos -– comumente conhecidos como jardins aromáticos ou de ervas, de influência medieval -- também podem ser utilizados. Nestes jardins é possível sentir o agradável aroma das ervas e temperos caseiros, além de servirem no preparo de receitas culinárias e temperos em geral. As espécies mais utilizadas são o alecrim, hortelã, manjericão, salsinha, cebolinha, gengibre, coentro, além de ervas que servem para ungüentos e chás, como camomila, erva doce e erva-cidreira, dentre outras. 


    Segundo especialistas, as ervas aromáticas possuem efeitos terapêuticos, entram através das células sensíveis que cobrem as passagens nasais, chegando direto para o cérebro. Desta forma tais ervas afetam as emoções, atuando no sistema límbico que também controla as principais funções do corpo. 


    Abaixo estão listadas algumas das mais importantes e conhecidas ervas terapêuticas e suas principais características: 


    Alecrim (Rosmarinus officinalis) 

    Alecrim

    O nome tem origem linguista árabe, vem da palavra “al ikilil”. Erva proveniente da região mediterrânea, foi muito apreciada por suas virtudes aromáticas e medicinais. Conta uma lenda que a rainha da Hungria, Elizabeth, que viveu no século XIII, curou seu reumatismo e gota com água preparada por alecrim. 


    Hortelã (Mentha avensis) 

    Hortelã

    Existem muitas variedades de hortelã, cada uma com suas características próprias. Diziam os antigos que conhecer todas as variedades seria era tão difícil quanto o saber poderia ser comprado em farmácias. Sua essência aromática tem efeito terapêutico digestivo e descongestionante. 


    Manjericão (Ocimun minimum) 

    Manjericão

    Herbácea natural da Ásia tropical, da África e de algumas ilhas do Pacífico. Repele insetos em hortas e jardins. Muito utilizado na Medicina caseira em forma de chá por relaxar e aliviar dores de cabeça de origem nervosa. Também utilizado pelos terapeutas holísticos na aromaterapia, para tratar vários outros sintomas. 


    Salsa (Petroselinum sativum) 

    Salsa

    É a erva mais utilizada na cozinha, pois guarnece saladas, peixes, legumes e muito mais. Todas as partes são aproveitadas, pois têm o mesmo aroma. Conta a mitologia que Hércules, o vencedor do leão da Numídia, foi coroado com folhas de salsa. Um ornamento modesto para tão grande herói, quando outros eram coroados com folhas de louro. A salsa tem poder aromático terapêutico para “cistite”, e é encontrada nos supermercados em buquês, normalmente junto com a cebolinha. 


    E importante ressaltar que todas as espécies acima citadas são perfeitamente adaptáveis ao plantio em jardineiras, pequenos canteiros ou vasos. Na escolha de espécies para jardins sensoriais, é fundamental que sejam evitadas aquelas que possuem espinhos, como as roseiras, algumas bromélias e suculentas. Também devem ser evitadas algumas plantas munidas de substâncias tóxicas, como espinho de cristo e comigo-ninguém-pode, dentre outras.



    Algumas plantas sensoriais e de tempero

    Fonte: Jardim Botânico do Rio de Janeiro

    Plantas de temperoAlecrim (Rosemarinus officinalis L.)

    Cebolinha (Allium sativum L., Allium cepa)

    Hortelã (Mentha piperita)

    Mangericão-de-jardim (Ocium basilicum)

    Menta (Mentha sp.)

    Orégano (Origanum vulgare)

    Plantas medicinaisBasilicão (Ocimum basilicum var. basilicum)

    Boldo-de-arvorezinha (Coleus sp.)

    Cavalinha (Equisetum hyemale L.)

    Chambá (Justicia pectoralis Jacq.)

    Falso-boldo (Coleus ambonicus)

    Gengibre (Zingiber officinalis L.)

    Gerânio-medicinal (Pelargonium odorantissimum)

    Guaco (Mikania glomerata Spreng.)

    Maranta (Maranta arundinaceae L.)

    Patchuli (Pogostemum heyneanus Benth.)

    Plantas de perfumeBogarí (Jasminum sambac)

    Cravo (Dianthus cariophyllus)

    Jasmim-estrela (Trachelospermum jasminoides Lindl.)

    Madressilva (Lonicera hildebrantiana)

    Mini-gardênia (Gardenia radicans florepleno)

    Plantas de texturas variadasCalancoe (Kalanchoe laxiflora, Kalanchoe orgyalis)

    Espada-de-são-jorge (Sansevieria zeylanica laurentii)

    Espadinha-anã (Sansevieria hahnii)

    Gasteria / língua-de-boi (Gasteria verrucosa)

    Jacaré (Kalanchoe gastonis-bonnieri)

    Lança-de-são-jorge (Sansevieria cylindrica)

    Roel (Rhoeo spathacea (discolor) )

    Plantas aquáticasAgua-pé ou jacinto-d'água (Eichornia crassipes)

    Flores-vermelhas (Ludwigia sedioides)

    Ninféa ou nenufar (Nymphae sp.)

    Pinheirinho-d'água (Miriophyllum brasiliense)

    Santa-luzia ou alface-d'água (Pistia stratiotes)


    A MUSA DAS ÁGUAS

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    Existe um grupo de plantas que prefere o movimento suave da água à firmeza da terra. Com folhas minúsculas ou grandes e flores delicadas, as espécies aquáticas embelezam bacias, lagos e espelhos d’água

     (Foto: Evelyn Müller)


    A micro paisagem à altura das telas do pintor Claude Monet não deixa dúvidas das intenções do paisagista Leo Laniado para o espelho d’água de 11,25x 4,30 m neste jardim em Cotia, São Paulo. “A ideia era quebrar a monotonia da água com os elementos naturais que refletem nela. escolhemos os resedás para refletirem como uma pintura”, diz o paisagista.
    As árvores foram contidas por blocos de alvenaria forrados de grama-amendoim. Além dessa vegetação, a paisagista Marlene Laniado criou uma ambientação com plantas aquáticas. São elas: aguapé, alface-d'água, sombrinha-chinesa, ninfeia-azul e pontedéria. O espelho d’água está próximo à piscina para aumentar a sensação de frescor, que fica completa como painel de pedra moledo e a chapa de aço corten, por onde desliza suavemente a água em circulação.
    O visual de lago foi inten­cional: os resedás parecem emergir da água, mas estão plantados diretamente na terra, contida pela caixa de alvenaria. A ilusão é causada pela forração de grama­-amendoim. O espelho d'água tem seixos como forração de oxigenar a  (Foto: Evelyn Müller)
     No jardim com viburno, murta, íris, fícus e até uma pitangueira, as caixas baixas de aço, da Firgal, chamam a atenção entre os pedriscos. A solução é perfeita para espaços pequenos, como varandas (Foto: Evelyn Müller)
    Por ser minúscula, a salvínia é considerada um “feto flutuante”. Serve para áreas de sol e sombra  (Foto: Evelyn Müller)
    Caixas verdejantes
    A entrada de 12 m² da casa da paisagista Claudia Diamant, no Jardim paulistano, em São Paulo, reserva uma surpresa a quem passa por lá. Em vez de trabalhar apenas com os vasos de fícus e as plantas periféricas viburno, murta e íris, Claudia e sua sócia, Marina Domingues, usaram caixas baixas de aço para as minúsculas salvínias.
    A plantinha que se reproduz com rapidez, preencheu as duas caixas de 2 e 2,50 m de comprimento, que apenas foram encaixadas entre os pedriscos.embora possa ser usada em áreas com sol ou sombra, sob a última condição, a espécie fica mais rala.
    No jardim com viburno, murta, íris, fícus e até uma pitangueira, as caixas baixas de aço, da Firgal, chamam a atenção entre os pedriscos. A solução é perfeita para espaços pequenos, como varandas.
    Os aguapés enchem a primeira bacia (à frente). Na segunda, a mistura de espécies aquáticas inclui as alfaces- -d’água, as ninfeias e o lótus (Foto: Evelyn Müller)

    Flores de baciada
    As bacias de cerâmica ganharam lugar cativo neste jardim, no bairro da Saúde, em São Paulo, desde que a paisagista Ana Claudia e Costta Pinto montou esta versão florida – e aquática – para a moradora.
    Espécies flutuantes, como aguapés, alfaces-d’água, ninfeias e um lótus em vaso, enchem os dois tachos e permanecem floridas entre a primavera e o verão. Como as plantas aquáticas se reproduzem com rapidez, a retirada de alguns exemplares é sempre válida para não tumultuar as bacias.
    Rosada ou branca, a flor grande e perfumada do lótus surge principalmente no verão. Seu fruto perfurado com sementes com estiveis é muito usado em arranjos florais (Foto: Evelyn Müller)
    Fibra de coco e réguas de pínus tratado na parede, bambu na pérgola e pedras moledo dentro d'água. Os elementos naturais circundam o espelho e dão leveza à área avistada da sala de jantar. As cavalinhas fazem o papel de guarda-corpo  (Foto: Evelyn Müller)
    Os vasos de cimento funcionam como bicas d’água. Conforme transbordam, criam uma cascata natural que respinga nos minipapiros (Foto: Evelyn Müller)
    Plantas como proteção
    Com 6 m de comprimento, o espelho d’água visto da sala de jantar nesta casa em Campinas, São Paulo, ganhou um cuidado a mais, previsto pelo paisagista Alexandre Furcolin e a coordenadora de projetos Marina Gwyther. As cavalinhas, acomodadas dentro d’água, vazam pelo deque de pínus tratado e servem de proteção para indicar a presença do espelho d’água, com profundidade que varia de 5 0a 70cm.
    A mudança de altura serve para dispor melhor os três vasos de cimento com mini papiros, eles pontuam o painel vertical de fibra de coco com réguas de pínus, que abrigavas os cerâmicos com orquídeas. Uma estrutura de alumínio sustenta a pérgola de bambu, com aberturas. A luz que vaza pela pérgola incide nos exemplares de ninfeia-azul. Além deles, as pedras moledo forram o espelho e embelezam ainda mais a água. 
     As espécies aquáticas estão em vasos a apenas 40 cm de profundidade da superfície da água. Ao fundo, abica, da Paglioto, faz a circulação da água. Na extremidade oposta, pinguins da coleção particular de Elkis  (Foto: Evelyn Müller)
    Desgaste natural
    A vista para o espelho d’água faz toda a diferença no escritório do paisagista Gilberto Elkis, na vila madalena, em São Paulo.incrustado em um local com pouca incidência de sol, o espelho de tijolos de demolição foi naturalmente tomado por musgos. Uma bica mantém a água em circulação frequentemente
    O espelho com 4,20 m de extensão ganhou exemplares de lótus e pontedéria, que se revezam na função de colorir a água com suas flores rosa e lilás. Para esconder o muro, Gilberto investiu em um painel vertical, forrado de samambaias, mini costelas-de-adão, filodendros, bromélias, entre outras plantas de sombra.

    As espécies aquáticas estão em vasos a apenas 40 cm de profundidade da superfície da água. Ao fundo, abica, da Paglioto, faz a circulação da água. Na extremidade oposta, pinguins da coleção particular de Elkis (Foto: Evelyn Müller)

    SOBE E DESCE VERDEJANTE

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    Quase sempre tratadas como complementos do jardim, as escadas conquistam – finalmente! – um lugar ao sol. Inspire-se nos cinco projetos a seguir e saiba como transformá-las no centro das atenções

    Escadas_Que venha o frio  (Foto: Edu Castello e Evelyn Müller)
    Escadas_Que venha o frio 2 (Foto: Edu Castello e Evelyn Müller)
    Que venha o frio
    Escadas rústicas rodeadas de espécies invernais conduzem o visitante a um passeio único por esta casa na cidade de Campos do Jordão, interior de São Paulo. “O desejo da proprietária era ter um jardim romântico, que resistisse às quedas de temperatura, típicas da serra”, afirma a paisagista Jeane Calderan, da Calux Jardins. Nos degraus de madeira próximos ao portão de ferro, agapantos e margaridas-das-pedras são responsáveis pela receptividade florida. Ao fundo, rodeando o muro, veja as mudas de crisântemo amarelo. Na entrada para o pátio, a escada de granito rústico ganhou dormentes de madeira – em uma de suas extremidades –, tal como muretas, para conter o desnível do terreno. Neles, azaleias e vasos de suculentas dão o acabamento final.


    O excedente de pedras portuguesas utilizado na escada foi reaproveitado no canteiro (Foto: Edu Castello e Evelyn Müller)
    Rumo ao topo
    O portão social se abre e você logo descobre que há apenas dois meios para se chegar a esta residência na região sul de São Paulo. A primeira – e mais confortável – é vencer o terreno inclinado de carro. A segunda é caminhar pelos vários degraus de cimento – estes, cobertos por tábuas de ipê – que levam à entrada principal. Encare o desafio e, como recompensa, desfrute da vista: um túnel verde formado por bambus-mossô e moreias. “Escolhi essas espécies porque elas têm crescimento limitado e não prejudicam a circulação”, conta o paisagista Marcelo Faisal, autor do projeto. Longe de toda a atenção, na lateral esquerda da casa, outra escada também faz bonito. Revestida de pedras portuguesas, tem a companhia de fórmios. E repare lá no topo: as roupas estendidas no varal desaparecem graças às toras de eucalipto.


    Escadas_Grama sim, grama não  (Foto: Edu Castello e Evelyn Müller)
    Grama sim, grama não
    Degraus de pedra portuguesa e faixas de grama-amendoim revezam-se na entrada desta casa no Alto de Pinheiros, em São Paulo, para criar a ilusão de um caminho contínuo. “A forração rústica quebra a rigidez da pedra e deixa o ambiente mais descontraído”, explica o paisagista Gil Fialho. A ideia pode ser empregada em pequenos espaços e não requer tanta manutenção, apenas uma poda mensal. Outros elementos complementam o jardim: o bambu-metake, à esquerda da porta principal, e, ao longo do acesso, os vasos de palmeira-piranga – esta última, ainda pouco conhecida no país, tem folhas largas e pode atingir até cinco metros de altura.


    Escadas_Caminho perfumado  (Foto: Edu Castello e Evelyn Müller)
    Caminho perfumado
    Assinada pela Vista Urbana Arquitetos Associados, esta casa no bairro da Pompeia, em São Paulo, tem duas escadas que a ligam à área externa. Na entrada, a passagem se dá pelo corredor lateral de degraus regulares. A partir da sala, pela escada de patamares de cimento pigmentado. Entre eles, foram empregadas espécies perfumadas, perenes e de fácil manejo: agapanto, quaresmeira-rasteira, bela-emília, gardênia e lavanda. “Durante todo o ano, seja no verão ou no inverno, o jardim está florido e aromático”, diz a paisagista Susana Bandeira, da Maria Flor Paisagismo. Com características tropicais, o guaimbé se faz presente no primeiro nível da escada, em uma parceria de sucesso com a forração de gota-de-orvalho. No muro verde, trepadeira sete-léguas.


    Escadas_De flor em flor  (Foto: Edu Castello e Evelyn Müller)
    De flor em flor
    Um para lá, outro para cá. Como em uma valsa, é preciso acompanhar o desenho irregular desta escada no Butantã, zona oeste de São Paulo, para alcançar a porta de entrada. Nos 4,50 m de subida, espécies de palmeira-fênix, tumbérgia, gardênia, agapanto, bela-emília e palmeira-leque formam um verde único, mas com diferentes texturas e épocas de floração. Note que todas foram acomodadas em caixas de alvenaria impermeabilizadas. “Essa medida protege o terreno de deslizamentos nos meses de chuva intensa”, diz a paisagista Caterina Poli, da Grama & Flor. Para aliviar a subida, patamares de pedra fuguê – instalados de seis em seis degraus – proporcionam o merecido fôlego a quem faz o percurso.Link
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